sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Noites tropicais: solos, improvisos e memórias musicais (Nelson Motta)

Frasinhas só pra dar um gostinho:

“...as palavras que saíam da boca de João eram como seixos que vinham rolando e rolando por um rio até se tornarem redondos e lisos, até virarem música.”

“...parecia um sonho dentro de outro, dentro de outro.”

“...foi amor à primeira mordida.”

“...agradou a gregos e baianos.”

“Eu tinha 22 anos e não sabia bem o que estava escrevendo mas, com a mesma idade, Elis sabia muito bem o que estava cantando e só aí entendi o que eu mesmo estava querendo dizer.”

“Não foi só minha mãe que chorou.”

“Na Itália, Chico comeu a pizza que o diabo amassou.”

“...onde se reuniam os artistas e intelectuais, a intelligentzia carioca (e também alguma burritzia rica).”

“...era tarde demais: o bem já estava feito.”

“...músicas tocadas por músicos que não sabem tocar e cantadas por cantores que não sabem cantar, para um público que não sabe ouvir.”

“...sereno como quem sabe, alegre como quem aceita...”

“‘Cada minuto que passa é um milagre que não se repete’ Rádio Relógio Federal” [citado por Dorival Caymmi]

“...saboreei a vingança como uma goiabada...” [adorei... e olhe que eu nem gosto de goiabada]

“...as mesmas forças políticas que estavam (sempre estiveram e continuariam) no poder.”

“’O amanhã é hoje...’”

“...sotaque recifo-parisiense” [de Guel Arraes]

“’A melhor maneira de conhecer Nova York é de maca.’” [Tom Jobim, citando Fernando Sabino]

“Abri os trabalhos. Que trabalhos?”

“Decidi pôr em prática o estrito conceito publicitário gilbertiano: ‘Informar as pessoas interessadas’.”